quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um exercício de compreensão e concessões

Um Conto Chinês - Sebastián Borensztein, 2011
Desde o início dos anos 2000, a argentina tem nos presenteado com excelentes produções cinematográficas. Isso coincide com o período de crise econômica que abalou a classe média do pais e quebrou os bancos por lá.
A competência de “nuestros hermanos” talvez seja a principal responsável pela criação de  dramas bem elaborados como em “O Filho da Noiva” e “O Segredo dos Seus Olhos”, de Juan José Campanella, “Dois Irmãos”, de Daniel Burman e o vigoroso “Plata Quemada”, de Marcelo Piñero.
Em “Un Cuento Chino” temos a oportunidade de nos deliciar com o excelente e singelo roteiro, construído em cima de minúcias e a belíssima atuação de Ricardo Darín (talvez um dos melhores atores argentinos da atualidade).
Darín interpreta um argentino rabugento (Roberto) que vê sua vida solitária e automática mudar quando cruza em sua vida um chinês que está perdido perdido em Buenos Aires.
Reparem também na econômica trilha sonora, uma mistura de pequenas composições orquestrais com temas chineses que só surge nos momentos oportunos.

 
A vida nos reserva surpresas realmente imprevisíveis, que às vezes nos parecem absurdas e ridículas.
   VIVA!!!!!





O "novo cinema argentino"

 Plata Queimada (2000), de Marcelo Piñero
O Filho da Noiva (2001), de Juan José Campanella
O Segredo dos seus Olhos (2009), de Juan José Campanella
Dois Irmãos (2010), de Daniel Burman


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011